sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Um amor inesperado

 
Sempre disse que o amor não existia. Defendia essa tese com uma veemência típica de minha maneira de ser. Mas acabei “caindo do cavalo”.
 
           Uma dia uma amiga de quem eu gosto muito, adotou uma criança. Como convivia muito com ela, tive de conviver com a criança. O que fazemos pelos amigos?

Essa criança era diferente. Não ouvia sons. Comunicava por sinais. Nem eram sinais da Língua Brasileira de Sinais, eram sinais criados por ele mesmo. Era todo tortinho e tinha dificuldade de locomoção. Fazer o quê? A amiga quis assim.

Mas o tempo foi passando, e uma força estranha foi me ligando essa criança. A distância dela me dava saudade, a falta de notícia me dava preocupação e ansiedade. E o tempo passou e hoje percebo que o amor existe e é o que sinto por ela. Hoje sei o que um pai e uma mãe sente ao ter um filho.

Essa criança me fez perceber que nós, tidos como normais, é quem somos deficientes, pois para ele a felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos momentos.

Obrigado Júlio César por me ensinar o que é o amor, obrigado Joviane por me proporcionar essa possibilidade.
                                                                                                        

                                                                                                                          Xilder

2 comentários:

  1. Vocês não sabem disso mas, tenho muito orgulho de vocês (você e Joviane) por essa atitude linda e inspiradora! Que Deus abençõe esta família, sempre. Beijo grande, saudades!

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  2. Obrigado Lola, você sempre está em meu coração.

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