Sempre disse que o amor não
existia. Defendia essa tese com uma veemência típica de minha maneira de ser.
Mas acabei “caindo do cavalo”.
Essa criança era diferente.
Não ouvia sons. Comunicava por sinais. Nem eram sinais da Língua Brasileira de
Sinais, eram sinais criados por ele mesmo. Era todo tortinho e tinha
dificuldade de locomoção. Fazer o quê? A amiga quis assim.
Mas o tempo foi passando, e
uma força estranha foi me ligando essa criança. A distância dela me dava
saudade, a falta de notícia me dava preocupação e ansiedade. E o tempo passou e
hoje percebo que o amor existe e é o que sinto por ela. Hoje sei o que um pai e
uma mãe sente ao ter um filho.
Essa criança me fez perceber
que nós, tidos como normais, é quem somos deficientes, pois para ele a
felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos momentos.
Obrigado Júlio César por me
ensinar o que é o amor, obrigado Joviane por me proporcionar essa possibilidade.
Xilder
Vocês não sabem disso mas, tenho muito orgulho de vocês (você e Joviane) por essa atitude linda e inspiradora! Que Deus abençõe esta família, sempre. Beijo grande, saudades!
ResponderExcluirObrigado Lola, você sempre está em meu coração.
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